segunda-feira, 6 de outubro de 2008




A REDE QUE EMBALA

A dança das letras
Forma palavras
Guarda segredos
Tece sonhos
Em raros tons


São figuras de linguagem
Dúvidas desenhadas
Tatuadas com fogo e ferro
Nos punhos de uma rede


Os punhos se fecharam
Esmurraram
Os seis cantos da varanda
A linha tecida com esmero
Se rompe
Espalha tudo
As palavras, os sonhos, e os tons
O vento sudeste
Anuncia a morte
Pendurada no vazio
Entre a rede e a varanda...
Sem alarde


by Lígia Beuttenmuller Direitos Reservados
Créditos da Imagem - Google Imagens

5 comentários:

Anônimo disse...

Oi minha querida Ligita, acabei de postar um comentário nas Ampulhetas
quero nesse tbm escrever repetir o comentário que fiz lá.
Oi , sensibilidade é assim, uns nascem com ela, outros a invejam.
Bom é ser e ter.
Bjs
Continua a revelar os segredos da alma
Fica com Deus

Anônimo disse...

Olá meuzamores, continuo te admirando e sinto o quanto sabes usar as palavras.
è nítida a relação do teu coração com a alma.
Bjs

Anônimo disse...

Menina! que bom ler teus escritos.Adoro te ver por aqui
Aninha te envia lembramças. Imprimi alguns teus, vou levar para ela guardar.
Até breve
Beijos e lembranças a todos dai
fica com Deus

Anônimo disse...

Oi Liginha estamos contando que esse livro saia logo, sabemos que será ainda melhor que o Blog.
Te cuida, viu?
Te amamos
Fica com Deus

Anônimo disse...

Olá, Lígia, sabe, de tudo que já escreveu esse texto poético foi o mais bonito... Sinto muita falta de suas palavras, metáforas, longe delas sinto-me vazia como o eu-lirico do texto.