ETERNIDADE PARA QUÊ? PARA QUE...
Ah! O nome eternidade enfeitiça meus olhos e embriaga a minha lucidez porque tudo que temos seja representado por coisas e principalmente por pessoas nos faz querer que seja para sempre, desde que nos dêem o retorno do prazer.
As alegrias, as esperanças, as pessoas, os amores, o dinheiro, queremos que durem, durem, e nos entristecemos se eles nos abandonam, por isso nos angustiamos na ante-sala das perdas.
Desejamos que o amor nunca terminasse, cremos que ele está de costas para o “acabou”, simplesmente porque o queremos infinitamente.
Ora, se o amor faz parte da vida, e sem ela não podemos amar, porque não nos preocupamos com a certeza de que um dia a vida vai acabar? Não amamos a vida e as coisas boas que ela nos oferece? Não sofremos com as perdas, sejam elas quais forem?
Aqui não queremos discutir o que é realmente viver, porque isso é circunstancial, e nivela as expectativas que as pessoas mantêm nas esperanças e na realização dos sonhos, e de como elas quantificam ou qualificam seu modus vivendi.
Agora, sejamos sinceros, não queríamos ter a chance de conhecer nossos trinetos, sobrinhos-bisavós ou ter conhecido nossos ancestrais? Claro que sim! E tudo isso não acontece porque o tempo não nos dá tempo, pois fatalmente, morremos.
Como sair dessa deixando tantos planos inacabados, tantos encontros sem possibilidades de se realizar, tantas invenções que historicamente serão construídas, tantas descobertas que serão feitas e nem estaremos aqui para desfrutar, como os que já se foram sem saber que a ciência da informática iria possibilitar a informação rápida e as viagens sem passagem ticketada.
Repito é uma pena , que a solução de continuidade da vida consiga decepar, sem nossa permissão tantos sonhos, possibilidades e desejos.
A propósito, a natureza optou por esse desfecho e certamente, se houvesse trilhado outra vertente, teria achado a solução para conservar as células e elas não envelheceriam, obviamente, não perderíamos a vitalidade.
Por isso, faço amigos, conservo amores, brinco com as tintas e as palavras, e brindo la vie com Johnnie Walker, buscando então a imortalidade, pois sei ainda não há outras formas de me eternizar.
Créditos de Imagens: Google Imagens e Lígia Beuttenmüller
Texto: Lígia Buttenmüller
Ah! O nome eternidade enfeitiça meus olhos e embriaga a minha lucidez porque tudo que temos seja representado por coisas e principalmente por pessoas nos faz querer que seja para sempre, desde que nos dêem o retorno do prazer.
As alegrias, as esperanças, as pessoas, os amores, o dinheiro, queremos que durem, durem, e nos entristecemos se eles nos abandonam, por isso nos angustiamos na ante-sala das perdas.
Desejamos que o amor nunca terminasse, cremos que ele está de costas para o “acabou”, simplesmente porque o queremos infinitamente.
Ora, se o amor faz parte da vida, e sem ela não podemos amar, porque não nos preocupamos com a certeza de que um dia a vida vai acabar? Não amamos a vida e as coisas boas que ela nos oferece? Não sofremos com as perdas, sejam elas quais forem?
Aqui não queremos discutir o que é realmente viver, porque isso é circunstancial, e nivela as expectativas que as pessoas mantêm nas esperanças e na realização dos sonhos, e de como elas quantificam ou qualificam seu modus vivendi.
Agora, sejamos sinceros, não queríamos ter a chance de conhecer nossos trinetos, sobrinhos-bisavós ou ter conhecido nossos ancestrais? Claro que sim! E tudo isso não acontece porque o tempo não nos dá tempo, pois fatalmente, morremos.
Como sair dessa deixando tantos planos inacabados, tantos encontros sem possibilidades de se realizar, tantas invenções que historicamente serão construídas, tantas descobertas que serão feitas e nem estaremos aqui para desfrutar, como os que já se foram sem saber que a ciência da informática iria possibilitar a informação rápida e as viagens sem passagem ticketada.
Repito é uma pena , que a solução de continuidade da vida consiga decepar, sem nossa permissão tantos sonhos, possibilidades e desejos.
A propósito, a natureza optou por esse desfecho e certamente, se houvesse trilhado outra vertente, teria achado a solução para conservar as células e elas não envelheceriam, obviamente, não perderíamos a vitalidade.
Por isso, faço amigos, conservo amores, brinco com as tintas e as palavras, e brindo la vie com Johnnie Walker, buscando então a imortalidade, pois sei ainda não há outras formas de me eternizar.
Créditos de Imagens: Google Imagens e Lígia Beuttenmüller
Texto: Lígia Buttenmüller