terça-feira, 14 de novembro de 2017

QUASE TUDO



Uma mistura, entre o tempo, o rumo, a trilha, o cheiro de alguém. Olho no espelho, fito o reflexo dos sonhos perdidos, distorcidos, retorcidos de paixão e de saudade num descaso próprio da madrugada fria, que ameaça ir embora numa desconexão do tempo inútil, levando com ele quase, quase tudo.



TEXTO: LÍGIA BEUTTENMÜLLER