AONDE FICA PARSÁGADA ?
Eu sei !
A viagem para Parságada é um translado onírico, pois lá é um lugar aonde se é amigo do rei, onde se dorme na cama que se quer e com a pessoa que se deseja.
Segundo Manuel Bandeira é uma viagem provocada pela infelicidade daqui.
De vez em quando vou lá, principalmente quando fico triste, irresponsabilizo os meus atos, fujo e sento-me à mesa da vida, escolho o melhor lugar e como do melhor prato.
De vez em quando vou lá, principalmente quando fico triste, irresponsabilizo os meus atos, fujo e sento-me à mesa da vida, escolho o melhor lugar e como do melhor prato.
Acho que essa fuga não deva ser fugaz, para dar tempo ao tempo, apenas, pois ela serve-me como uma injeção estimulante para decidir a hora de voltar ao cotidiano, porque de lá vejo com mais clareza, meu "termo de acordo" com as minhas mudanças internas, aglomero forças para enfrentar o que vier, depois, no retorno.
E as mudanças que ocorrem no meu avesso quando faço esse percurso sem rotas, estradas e caminhos reais, é inominável; tudo conduzido pela ânsia de me livrar da dura realidade que permeia a vida , com formas tão duras , tão nítidas e inquebrantáveis que acabam por vezes me impulsionando como catadupas e nem me importando com a velocidade em que serei arremessada, quando descobrí , que Parságada realmente existe.
E as mudanças que ocorrem no meu avesso quando faço esse percurso sem rotas, estradas e caminhos reais, é inominável; tudo conduzido pela ânsia de me livrar da dura realidade que permeia a vida , com formas tão duras , tão nítidas e inquebrantáveis que acabam por vezes me impulsionando como catadupas e nem me importando com a velocidade em que serei arremessada, quando descobrí , que Parságada realmente existe.
É pra lá que vou!!! Sei que lá há espelhos nas águas; que não haverá sombras que impossibilitem ver o lugar mais escondido dentro do meu coração.
O silêncio lá tem som, um som que não me ensurdece, apenas ecoa simplesmente numa conversa amorosa com o meu “dentro”.
As palavras não necessitam de tons, a lineariedade provém da estabilidade emocional adquirida na paz existente nesse lugar.
As turbulências e as inquietações não encontram espaço para se instalar porque é nirvana o meu estado.
Os sonhos saem dos seus casulos naturais como se a hora não fosse senhora e dona desse tempo, nada então é impossível para ser concreto, para sair da abstração e partir , acompanhando-me no caminho de volta...
Ah! Parságada, os caminhos que a ti me levam, percorrem exatamente as minhas veias e não há como errar a tua porta de entrada, você se situa em meu coração , mora na minha alma e a felicidade é a grande ponte , o grande vínculo existente entre nós!
Os sonhos saem dos seus casulos naturais como se a hora não fosse senhora e dona desse tempo, nada então é impossível para ser concreto, para sair da abstração e partir , acompanhando-me no caminho de volta...
Ah! Parságada, os caminhos que a ti me levam, percorrem exatamente as minhas veias e não há como errar a tua porta de entrada, você se situa em meu coração , mora na minha alma e a felicidade é a grande ponte , o grande vínculo existente entre nós!
Essa é a minha Parságada, a sua e a de Manoel Bandeira? Não sei!!!
PS. Cada um sabe a sua área de conforto!!!!
Um comentário:
Lígia querida,
Quantas "Pasárgadas" existem dentro de nós ou fora (não importa)...o que é essencial é como nos sentimos nela...e parece que NOS SENTIMOS (EU E VC) muito bem "NELA"... Você colocou isso tudo de uma forma promorosa e prazerosa...adorei...Parabéns por esse lindo blog... bjs
Fátima
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