De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
MARIA GADÚ –Dona Cila
Os amores que enfeitam nossas vidas , certamente foram
construídos com gestos, palavras , encantamento e sedução. É impossível classificá-los , pois não há maiores ou menores, melhores ou piores, foram e são todos vividos na intensidade que nos propusermos vivê-los, considerando também como eles foram injetados em nós, refletidos em atos de confiança e gratidão, os quais enfeitam nosso estandarte, embelezam nossa alma , fortalecem nosso espírito, enchem de ar nosso fôlego e aprofundam nosso suspiro. O amor nos move e nós movemos o amor, num eterno ritual mágico e cósmico.
O amor vira música, filme, novela, fotografia, outdour, poema, poesia, é registrado em guardanapos, pedaço de papel, painés, revistas, livros, CDs, DVDs, encerram histórias alegres ou tristes, marcadas indelevelmente na vida de cada um, em qualquer estrada de algum caminho.
Então, eu abraço o amor de novo, cheiro, beijo, lambo , aperto, mordo , deito em seu colo , sentindo que o afago é bom como um cobertor na noite fria e delicioso como um sorvete num dia de calor.
Esse amor não se perde em si mesmo, embora, ele possa me dar adeus, quando eu menos quiser .
Pode ser até mesmo, quando eu estiver distraída, apenas olhando as nuvens formando figuras no céu.
Texto :Lígia Beuttenmüller
Imagem : Google Imagens