Pode-se amar sem medo, intensamente?
Quem responderá a alma que ofega,
Ao corpo que silencia
se protegendo das palavras nuas , duras e cruas.
Aos gestos descoordenados pela incapacidade de amar,
Ao espírito que desnudo, encontra abrigo numa bolha de ar?
Ignora o chamado, pois já pode dizer:
A minha alma não precisa mais da tua.
Despede-se do passado com a certeza
que já aprendeu a não perder de vista
os olhos que enxergam os seus,
nem mãos, que se tocam suavemente
como se temessem o fortuito adeus.
É assim... Será assim...
Mesmo que o nunca
Possa se travestir de para sempre,
O passado, certamente, não é mais.
Não é mais nada.
TEXTO E IMAGEM: LÍGIA BEUTTENMÜLLER
Quem responderá a alma que ofega,
Ao corpo que silencia
se protegendo das palavras nuas , duras e cruas.
Aos gestos descoordenados pela incapacidade de amar,
Ao espírito que desnudo, encontra abrigo numa bolha de ar?
Ignora o chamado, pois já pode dizer:
A minha alma não precisa mais da tua.
Despede-se do passado com a certeza
que já aprendeu a não perder de vista
os olhos que enxergam os seus,
nem mãos, que se tocam suavemente
como se temessem o fortuito adeus.
É assim... Será assim...
Mesmo que o nunca
Possa se travestir de para sempre,
O passado, certamente, não é mais.
Não é mais nada.
TEXTO E IMAGEM: LÍGIA BEUTTENMÜLLER
Um comentário:
Há amores e amores, o adeus é ruim em qualquer situação. Bjs
A.M
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