Despertei do sonho com sede de beber na ponta da frase, suspirar nas entrelinhas e descobrir o tudo dentro nada. Vasculho o verbo, arrasto a vírgula esticando-a para rompe-la em pequenos pedaços até virar reticência. Pausadamente sorvo a vida, construo um compasso , devoro o sabor, metabolizo o poema, me encho de vida. Sou infinda, sinto-me infinita.
Texto : Lígia Beuttenmüller
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