Perco-me como todo viajante, os modernos usam GPS, mas nessas questões, o instrumento não tem serventia , por isso, fica mais difícil situar-me. Esbarro em esquinas, becos e ruas. Desnorteio-me, porque sei a falta que sinto de um sorriso, uma lembrança que possa me dizer: é por aqui, ou por ali. Não creio que eu possa sozinha encontrar o rumo de te encontrar. Um caminho para qualquer lugar é possível, não há necessidade de bússola. Mas quando se quer ir ao encontro do que se deseja , precisa-se de sinalização, referência. É assim. Portanto e, sobretudo, me indique o mapa; trace , teça o caminho, o ponto, a marca, e, certamente chego ao teu coração, num dia qualquer.
TEXTO E IMAGEM : LÍGIA BEUTTENMÜLLER
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