DO LABIRINTO À MIRAGEM
A saudade está na alma. A alma dói como um corpo atropelado.
O coração virou ilha entre dois oceanos, mas se encanta com o riso que ironicamente faz contraste com o
olhar do anjo sedutor que se reflete no espelho e sorri, para depois fugir ao amanhecer.
Observo amorosamente que tudo está desenhado em labirintos tão extensos que o fôlego não aguenta, o ar se esvai.
Meu coração ilhado, tece um horizonte cuja linha liga os oceanos, assim, posso tocar estrelas.
Observo amorosamente que tudo está desenhado em labirintos tão extensos que o fôlego não aguenta, o ar se esvai.
Meu coração ilhado, tece um horizonte cuja linha liga os oceanos, assim, posso tocar estrelas.
Fecho os olhos, fixo lembranças , tento destroçar a saudade. O
resto, o resto é miragem.
Texto e imagem : Lígia Beuttenmüller