Estive lendo no Blog do ator global José de Abreu, o pedido que ele faz a Luana Piovani para retitar a queixa sobre a agressão sofrida, argumentando textualmente: "Festa de estréia, depois de uns champanhes, numa casa noturna classe A da capital do Rio de Janeiro é bem diferente de porradas diárias de um troglodita bêbado que bate na mulher num barraco no interior do Piauí - com todo respeito ao estado nordestino" .
E como sempre não consigo digerir o que o meu palato cerebral identifica como não deglutável. Extraio o comentário que fiz no blog dele , para publicá-lo aqui:
Não sei se fico indignada ou abismada pelo que lí no seu depoimento, acho que foi escrito por algum personagem que o sr. interpretou ao longo de sua carreira. Não acredito que sua leitura do fato revelasse seu preconceito regional.
Não sei se fico indignada ou abismada pelo que lí no seu depoimento, acho que foi escrito por algum personagem que o sr. interpretou ao longo de sua carreira. Não acredito que sua leitura do fato revelasse seu preconceito regional.
Ora, vivemos num mundo permeado de violência, que está nas casas , nas ruas, e também nas boates, não pelo fato espacial, mas porque nesses locais há pessoas. Pessoas sem domínio da ira e da fúria, sem o bom caráter, que limite suas ações. Estamos sitiados. Ainda vem uma figura pública, classificar a violência em cosmopolita e nordestina. Porradas meu caro, independem de local (casebre ou palácio) de bebida (cachaça ou champagne), pois não são demarcadas por terrítório, dosagem etílica, sexismo ou classe social. Agressão é um ato de violência em qualquer lugar. Como ator global, lhe aconselho a abraçar causas mais nobres, que defender um desequilibrado que confunde selvageria com hombridade e precisa de uns 30 anos de Terapia para curar-se dos seus recalques e frustrações . Defenda a PAZ!
Assim, exponho minha opinião lá , e aqui que é o meu reduto especial, escrevo o que me é conveniente, e exponho as minhas idéias, correndo o mesmo risco que uma uma faca amolada corre ao cravar-se, e acrescento:
Imagino, quantas pessoas gostariam de ter o privilégio - inclusive eu- de ser celebridade, com a capacidade de encarnar ainda viva tantas vidas, de ser entrevistada pelo "Gordo" para falar das superações internas e externas, para contar que fez algo louvável pela e para a humanidade, que tem buscado impacientemente a perfeição, que tem lutado pelas minorias, que tem abraçado pessoas e campanhas contra as drogas , a violência e as doenças, que tem colaborado para a harmonia ambiental, que tem o Sol como luz e agradece a noite necessária.
Assim, exponho minha opinião lá , e aqui que é o meu reduto especial, escrevo o que me é conveniente, e exponho as minhas idéias, correndo o mesmo risco que uma uma faca amolada corre ao cravar-se, e acrescento:
Imagino, quantas pessoas gostariam de ter o privilégio - inclusive eu- de ser celebridade, com a capacidade de encarnar ainda viva tantas vidas, de ser entrevistada pelo "Gordo" para falar das superações internas e externas, para contar que fez algo louvável pela e para a humanidade, que tem buscado impacientemente a perfeição, que tem lutado pelas minorias, que tem abraçado pessoas e campanhas contra as drogas , a violência e as doenças, que tem colaborado para a harmonia ambiental, que tem o Sol como luz e agradece a noite necessária.
Mas não fazem isso, porque são estrelas sem brilho próprio, não são luminosos, são apenas iluminados pelas luzes dos estúdios, fora deles se tornam tão apagadas que necessitam da força física para aparecer fora das telas e dos palcos. Não respeitam a admiração que criam em torno de si, caem do salto, escorregam no piso falso que caminham, tropeçam nas suas incapacidades, e deixam ao vivo sua (des)humanidade, quebram o encanto , criado para agradar as massas. São humanos , como eu, eu sei, no entanto perderam a humanidade que nos faz morrer de ciúme , e não, por causa dele, dar "PORRADA", matar.
Que pena! não percebem que encontraram o caminho , mas se perderam no percurso. Zé de Abreu e o Dado, rolam para onde?
Que pena! não percebem que encontraram o caminho , mas se perderam no percurso. Zé de Abreu e o Dado, rolam para onde?
By Lígia Beuttenmüller
Créditos - Imagens Google.
5 comentários:
Ei! literalmente com palavras você sabe dizer...e como sabe né?...rs... Estou em pé mais uma vez batendo palmas prá você...quanta sensibilidade MULHER! bjusssssssssss!
Lígia, você realmente sabe colocar e se colocar nas suas opiniões.
É “deliciosamente” bom, ler seus textos.
Comungo em género, numero e grau com você. Independentemente de sexo , região , religião e profissão temos sim que , sempre, como pessoas esclarecidas que somos, defender e lutar pela paz.
Mas uma vez parabéns para você, igualmente a Mena Maria, , também estou lhe aplaudindo.
Um abraço.
Olá anônimo, leu a resposta que deixei no comentário do outro texto?
Bom isso aqui virou msn. Um abraço tbm
Olá Ligia, Claro que li, inclusive, porque não estava "por dentro" do texto de José de Abreu e precisei ler para entender o seu comentário. Pois é, virou msn...Mas estou apreciando, é uma maneira SINGULAR de comunicação. E tudo que é diferente é atrativo e estimulante e consequentemente prazeroso.
Mas uma vez, agradeço a exclusivdade da resposta.
Dessa vez, mando um beijo para você.
Olá anônimo, tenho outro blog, esse, de poemas mais "melosos e sangrentos" é uma extensão do Amor é poesia. Segundo uma amiga , o estilo literário é outro rsrsrs.
Se quiser dê uma olhada por lá.
http://beuttenmuller2008.kit.blog.br/
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