Vou correr estradas, daqui a pouco , os quilômetros vão virar centímetros, as horas vão virar segundos, o sol vai me acompanhar até que eu perceba que já cheguei, até que o encontro se dê.
Mesmo que o dia já tenha terminado, o sol se esconderá para ver a tua chegada, e a lua certamente vai te receber , cheia de prazer.
Eu estou indo ao teu encontro, mas , é você quem vai chegar depois que eu já estiver te esperando. É engraçado como uma ida pode se tornar uma espera.
Estou arrumando as malas, coloco meu roupão cinza, com listas talhadas no tecido, e um felpudo cinto abraça o teu, branco, novo, nunca vestido, é o que vou levar de presente, mas ele virá de volta, como uma capa que só é usada em dias de chuva, e será guardado até que chegue o novo encontro. As idas e vindas marcarão quantas vezes a saudade será aplacada, quantas vezes a vontade de ver e ter vencerá o “não posso agora”.
O roupão ficará sempre como demarcador de águas, as marcas do amor poderão ficar nos lençóis, mas é no roupão que a saudade se grudará.
Sei que quando você me abraçar, eu vou pensar que estou sonhando, mas você me dirá: agora, você está em casa.
TEXTO : Lígia Beuttenmüller
Eu estou indo ao teu encontro, mas , é você quem vai chegar depois que eu já estiver te esperando. É engraçado como uma ida pode se tornar uma espera.
Estou arrumando as malas, coloco meu roupão cinza, com listas talhadas no tecido, e um felpudo cinto abraça o teu, branco, novo, nunca vestido, é o que vou levar de presente, mas ele virá de volta, como uma capa que só é usada em dias de chuva, e será guardado até que chegue o novo encontro. As idas e vindas marcarão quantas vezes a saudade será aplacada, quantas vezes a vontade de ver e ter vencerá o “não posso agora”.
O roupão ficará sempre como demarcador de águas, as marcas do amor poderão ficar nos lençóis, mas é no roupão que a saudade se grudará.
Sei que quando você me abraçar, eu vou pensar que estou sonhando, mas você me dirá: agora, você está em casa.
TEXTO : Lígia Beuttenmüller
IMAGEM: Martha Dietz Beuttenmüller
7 comentários:
Seja muito bem vinda meu amor. Estará em casa sim e, futuramente nossa casa. TE AMO
como é bom estar em casa, sei qye talvez essa morada seja realmente um coração. Viver nessa casa é o sonho.
É muito bom chegar é quase sinônimo de descansar, sossegar, recuperar-se para uma nova partida, mas melhor que chegar, é ter sempre um lugar onde se chegar e sintir bem-vindo, sentir-se realmente em casa
Beijo
é muito bom chegar! espero poder chegar uma outra vez...! detalhe prefiro o roupão branco!beijos
a chegada é sempre um ato de amor renovado e a partida é sempre uma saudade aconpanhada das lembranças de amor, de rastro de amor deixados em toda parte....
eu vivo desses encontros e partidas... mas num futruro bem breve estarei de vez onde o meu amor se guarda para mim e a espera em vez de se tornar horas e dias, se tornará minutos e segundos... estarei de volta no claor do tocantins e no calor dos braçaos do amor.
Helen Dayane
Há casas, moradas, e corações. Um amor verdadeiro não muda de casa, adora a (na)morada, e vive dentro do juízo e do coração de quem ama. Eu to assim , e pronto!
Que bom que estás assim..... VIVA E PRONTO! bjs meu bem do coração!....
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