sexta-feira, 24 de setembro de 2010

EM FRENTE AO MAR




Olhei pela janela
previ o tempo
vi raios e trovões
mas esperei a calmaria
como o pescador esperançoso
que aposta em melhores ventos
E entre um terremoto
e um tornado haveria
que em algum instante
a paz se restabeleceria
porque o silêncio não pode gritar,
se contrapor a inércia.
No dia longo, a rotina pesa  no corpo
e a cabeça arrebenta
Como abraçar a noite fria,
beijar a loucura sombria e
buscar a carícia até encontrar a calma?

Hoje, nossos desejos dobraram a esquina
e se juntaram novamente
aos arrepios, e gemidos
Agora o corpo ferve, e explode
o  coração acelera, e descompassa.
a mente perde o controle,
mas prende o resto do prazer
que nunca  foi embora.



Texto: Lígia Beuttenmüller
Música : Amor perfeito - Cláudia Leitte e Roberto Carlos

Nenhum comentário: